terça-feira, 20 de novembro de 2012

Washington Olivetto


Washington Olivetto 




"Sou humilde, não modesto"
Para mim, trabalhar é divertido. Trabalho como formiga e vivo como cigarra.”


  Washington Olivetto é um dos principais e mais importantes publicitários brasileiros.  É responsável por algumas das campanhas mais marcantes da propaganda no Brasil.

  Nascido em São Paulo, em 1951, ele diz que só poderia ter sido publicitário, já que nasceu em 29 de setembro, dia de São Miguel Arcanjo, o anjo anunciador, data celebrada no mundo como o dia do anunciante. Alguém discorda?

  Estreou no mundo publicitário aos 18 anos, como estagiário em uma pequena agência de publicidade chamada HGP. Curiosamente, conseguiu o estágio ao enguiçar o carro em frente a esta agência. “Eu era ruim para trocar pneus e então resolvi pedir um estágio. Disse ao dono da agência que tinha furado o pneu e que o meu pneu não furava duas vezes na mesma rua. Portanto, que ele devia me dar uma oportunidade porque senão era ele quem perderia a oportunidade. O sujeito achou engraçado e me deu uma chance”, disse Washington Olivetto em uma entrevista à revista Istoé Gente.

  Cursou Publicidade na FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado – porém, não concluiu o curso. Após sair da HGP, passou por outras grandes agências do setor na época, primeiramente pela Lince, Casabranca e mais tarde pela DPZ, na qual permaneceu por 13 anos.

  Na DPZ obteve grande destaque e reconhecimento profissional pelo mercado, ganhou o primeiro leão de ouro da publicidade nacional no Festival de Cannes, com o filme “Homem com mais de quarenta anos”, fez dupla de criação com o diretor de arte Francesc Petit e juntos criaram o garoto-propaganda da Bombril (que entrou no Guinness Book como o garoto-propaganda com maior tempo de permanência no ar ao longo dos anos), entre outros trabalhos premiados. Posteriormente, se tornou diretor de criação.





  Aos 35 anos, saiu da DPZ para montar seu próprio negócio. Em sociedade com a agência suíça GGK criou a W/GGK. Três anos depois, adquiriu, juntamente com seus sócios, 100% do negócio, resultando na W/Brasil, que se tornaria mais tarde uma das agências mais premiadas do mundo. Com filiais nos Estados Unidos(W/USA), Portugal (W/Portugal) e Espanha (W/Espanha), conquistou quase 1.000 prêmios, entre Leões no Festival de Cannes (mais de 50 leões entre ouro, prata e bronze na categoria filme) , Clio Awards, CCSP entre outros.

 Ao contrário da maioria de seus colegas de profissão, o publicitário decidiu, já no nascimento da W/Brasil, que venderia qualquer produto, exceto candidatos políticos. "Gosto de vender algo que as pessoas possam devolver à loja, caso não gostem. Não é o caso de um candidato político", costuma dizer Olivetto.

  O publicitário criou diversos comerciais memoráveis, entre eles destacamos: os filmes para a Vulcabrás(fabricante de sapatos), o cachorro da Cofap, os gordinhos da Embratel, o casal Unibanco, o ratinho da Folha de São Paulo, entre outros. Além disso, duas de suas criações, os filmes “Hitler para a Folha de São Paulo, e o “Primeiro Sutiã” para a Valisère, são os únicos comerciais brasileiros a constarem na lista mundial dos 100 maiores comerciais de todos os tempos.


  Aos 54 anos, teve sua história publicada. O jornalista e escritor Fernando Morais lançou a biografia de Washington Olivetto, sob o título “Na toca dos Leões”. Em 2010 a W/ Brasil fez uma parceria com a McCann, gerando a WMcCann, uma das 5 maiores agências do Brasil e a maior do Rio de Janeiro.

  O publicitário é ainda autor de alguns livros, dentre eles: “Só os Patetas jantam mal na Disney”, “Corinthians, É Preto no Branco”(escreveu juntamente com seu amigo e jornalista Nirlando Beirão), “Os piores textos de Washington Olivetto”(acredite se quiser, ou melhor, se puder), “Corinthians x Os Outros”, “O Primeiro a Gente Nunca Esquece”  e  “O que a vida me ensinou”.

  Corinthiano, foi ele quem criou uma das camisas do time, além disso sempre frequentava os estádios para assistir jogos do seu time do coração.

  Sua agência virou tema de uma música de Jorge Benjor (Alô, Alô, W/Brasil). A homenagem rendeu um disco de ouro a Benjor, e uma música de espera telefônica "personalizada" na W/Brasil.


Adriana, Sara e Fátima

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